Daiane Menezes
Daniela Brandão
Joilson Teixeira
Liliane Silva
Tainan Cunha
Construção do Código
de Ética
Salvador
Junho de 2012
INTRODUÇÃO
A necessidade fixar a
forma com que os profissionais de contabilidade devem conduzir suas atividades,
bem como determinar quais comportamentos e atitudes são adequadas para uma
convivência harmoniosa, entre a sua classe e com a coletividade, fez- se
necessário criar um Código de Ética.
CÓDIGO
DE ÉTICA DO CONTADOR
De acordo com Silva e Speroni (1998,
p. 78)
“A ética profissional tem como
premissa maior o relacionamento do profissional com seus clientes e com outros
profissionais, levando em conta valores como a dignidade humana,
auto-realização e sociabilidade.”
O Código de Ética dos Contadores e Contabilistas, aprovado pelo CFC em
1970, cita os deveres e obrigações que os profissionais de contabilidade devem
seguir.
Considerando as determinações já existentes, é possível citar alguns
itens que já podem ser aplicados em sala de aula e seguidos pelos futuros
contadores.
Conforme o código de ética Capitula II art. 2º o contador e o
contabilista devem:
·
Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade
técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de
Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os
interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e
independência profissionais;
·
Guardar
sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive
no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando
solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de
Contabilidade;
·
Zelar
pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;
·
Inteirar-se
de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;
·
Renunciar
às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do
cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência,
zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados,
evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;
·
Manifestar,
a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;
·
Ser
solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja
propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho
compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu
aprimoramento técnico.
·
Auxiliar
a fiscalização do exercício profissional.
O exercício das atitudes acima em sala de já aula pode levar a solidificar
comportamentos e atitudes, considerados éticos para a classe. Por isso podem
ser citadas e aplicadas em forma de atividade de classe desde o inicio da vida
acadêmica do futuro profissional.
Por
ser considerada uma ciência vinculada a julgamento de apreciação moral, sobre
juízos de valores amarrados à distinção entre o bem e o mal, a Ética é um valor
de primeira grandeza para o profissional. Nunca o contador deve abrir mão de
certos princípios, como a honestidade e a transparência. O problema é o que
fazer para manter tais princípios. É necessário desenvolver uma boa estratégia
para garantir a manutenção da ética.
ÉTICA
NAS EMPRESAS
As
empresas têm motivos de sobra para atuarem de maneira ética interna e
externamente. Está provado que práticas cidadãs podem ser um diferencial competitivo.
Por outro lado, empresas cuja conduta é questionável, sofrem boicotes dos
clientes, fornecedores, investidores e até dos bons profissionais que adotam a
ética profissional acima de qualquer oferta de salário.
Hoje, atitudes dos Profissionais de Contabilidade
têm sido observadas dentro das organizações, características essas das quais é
possível citar:
Integridade - Agir dentro dos seus princípios éticos,
seja nos momentos de instabilidade financeira, ou seja, na hora de apresentar
ótimas soluções.
Coragem - Ajuda a reagir às críticas, quando
injustas, e se defender dignamente quando está consciente de suas obrigações.
Ajuda a não temer sua alta defesa e defender a verdade e a justiça,
principalmente quando estas forem de real interesse para outra pessoa ou para o
bem comum. Ter coragem serve também para tomar decisões, indispensáveis e
importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta a opinião da
maioria.
Humilde - Ouvir o que os outros têm a dizer e
reconhecer que o seu sucesso individual é resultado do trabalho de toda equipe.
Manter o sigilo - Manter em
segredo profissional não revelando o que lhe foi revelado ou o que veio, a saber, por força da execução do
trabalho.
Honestidade – Manter o respeito e à lealdade para com o bem
de terceiros. Um profissional comprometido com a ética não se deixa corromper
em nenhum ambiente, ainda que seja obrigado a viver e conviver com ele.
A ética
está relacionada à opção, ao desejo de se realizar na vida, mantendo com as
outras relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias
do bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo
alcance se traduz numa existência plena e feliz. Hoje, mais do que nunca, a
atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser o seu
diferencial no mercado
CONCLUSÃO
O
profissional ao saber de seu valor poderá valorizar sua profissão. Ao valorizar
sua profissão, saberá aplicar os princípios éticos, não como uma imposição legal
ou organizacional, mas como instrumento fundamental de conduta, condição sem a
qual sua existência profissional perde o sentido.
Logo,
o código de ética profissional do contabilista determina que conceitos básicos
de direitos e deveres dentro de uma profissão sejam cumpridos, que não se
admite erros, que estes conceitos sejam conhecidos na íntegra, antes de
emiti-los.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, Tânia Moura da; SPERONI,
Valdemar. Os princípios éticos e a ética profissional. Revista Brasileira de
Contabilidade, Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, ano 27, nº 113,
p. 77-79, set/out.1998.
MENDES.
José Maria Martins. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR – CEPC. 10 de Outubro de 1996. Disponível
em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm. Acessado em 10de Junho de 2012.
BONDARIK, Roberto, PILATTI, Luis
Alberto, FRANCISCO, Antonio Carlos. A
ÉTICA MANGERIAL: ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS, J.Technol.Manag.Innov.
Santiago, Chile. Volume 1,no 5, p. 69-75, Dezembro.2006.
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