terça-feira, 12 de junho de 2012

CONSTRUÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA: APO DE FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE


Daiane Menezes
Daniela Brandão
Joilson Teixeira
Liliane Silva
Tainan Cunha




Construção do Código de Ética






Salvador
Junho de 2012
INTRODUÇÃO

A necessidade fixar a forma com que os profissionais de contabilidade devem conduzir suas atividades, bem como determinar quais comportamentos e atitudes são adequadas para uma convivência harmoniosa, entre a sua classe e com a coletividade, fez- se necessário criar um Código de Ética.

CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTADOR

De acordo com Silva e Speroni (1998, p. 78)

“A ética profissional tem como premissa maior o relacionamento do profissional com seus clientes e com outros profissionais, levando em conta valores como a dignidade humana, auto-realização e sociabilidade.”
                                                                    
O Código de Ética dos Contadores e Contabilistas, aprovado pelo CFC em 1970, cita os deveres e obrigações que os profissionais de contabilidade devem seguir.

Considerando as determinações já existentes, é possível citar alguns itens que já podem ser aplicados em sala de aula e seguidos pelos futuros contadores.

Conforme o código de ética Capitula II art. 2º o contador e o contabilista devem:

·         Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente, em especial aos Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

·         Guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade;

·         Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços a seu cargo;

·         Inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opinião sobre qualquer caso;

·         Renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias de antecedência, zelando, contudo, para que os interesses dos mesmos não sejam prejudicados, evitando declarações públicas sobre os motivos da renúncia;

·         Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da profissão;

·         Ser solidário com os movimentos de defesa da dignidade profissional, seja propugnando por remuneração condigna, seja zelando por condições de trabalho compatíveis com o exercício ético-profissional da Contabilidade e seu aprimoramento técnico.


·         Auxiliar a fiscalização do exercício profissional.


O exercício das atitudes acima em sala de já aula pode levar a solidificar comportamentos e atitudes, considerados éticos para a classe. Por isso podem ser citadas e aplicadas em forma de atividade de classe desde o inicio da vida acadêmica do futuro profissional.

Por ser considerada uma ciência vinculada a julgamento de apreciação moral, sobre juízos de valores amarrados à distinção entre o bem e o mal, a Ética é um valor de primeira grandeza para o profissional. Nunca o contador deve abrir mão de certos princípios, como a honestidade e a transparência. O problema é o que fazer para manter tais princípios. É necessário desenvolver uma boa estratégia para garantir a manutenção da ética.

ÉTICA NAS EMPRESAS

As empresas têm motivos de sobra para atuarem de maneira ética interna e externamente. Está provado que práticas cidadãs podem ser um diferencial competitivo. Por outro lado, empresas cuja conduta é questionável, sofrem boicotes dos clientes, fornecedores, investidores e até dos bons profissionais que adotam a ética profissional acima de qualquer oferta de salário.

Hoje, atitudes dos Profissionais de Contabilidade têm sido observadas dentro das organizações, características essas das quais é possível citar: 

Integridade - Agir dentro dos seus princípios éticos, seja nos momentos de instabilidade financeira, ou seja, na hora de apresentar ótimas soluções.

Coragem - Ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e se defender dignamente quando está consciente de suas obrigações. Ajuda a não temer sua alta defesa e defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outra pessoa ou para o bem comum. Ter coragem serve também para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta a opinião da maioria.

Humilde - Ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o seu sucesso individual é resultado do trabalho de toda equipe.

Manter o sigilo - Manter em segredo profissional não revelando o que lhe foi revelado ou o que veio, a saber, por força da execução do trabalho.

Honestidade – Manter o respeito e à lealdade para com o bem de terceiros. Um profissional comprometido com a ética não se deixa corromper em nenhum ambiente, ainda que seja obrigado a viver e conviver com ele.

A ética está relacionada à opção, ao desejo de se realizar na vida, mantendo com as outras relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias do bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz. Hoje, mais do que nunca, a atitude dos profissionais em relação às questões éticas pode ser o seu diferencial no mercado

CONCLUSÃO

O profissional ao saber de seu valor poderá valorizar sua profissão. Ao valorizar sua profissão, saberá aplicar os princípios éticos, não como uma imposição legal ou organizacional, mas como instrumento fundamental de conduta, condição sem a qual sua existência profissional perde o sentido.

Logo, o código de ética profissional do contabilista determina que conceitos básicos de direitos e deveres dentro de uma profissão sejam cumpridos, que não se admite erros, que estes conceitos sejam conhecidos na íntegra, antes de emiti-los.  











BIBLIOGRAFIA


SILVA, Tânia Moura da; SPERONI, Valdemar. Os princípios éticos e a ética profissional. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília: Conselho Federal de Contabilidade, ano 27, nº 113, p. 77-79, set/out.1998.
MENDES. José Maria Martins. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR – CEPC. 10 de Outubro de 1996. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/res803.htm. Acessado em 10de Junho de 2012.

BONDARIK, Roberto, PILATTI, Luis Alberto, FRANCISCO, Antonio Carlos. A ÉTICA MANGERIAL: ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS, J.Technol.Manag.Innov. Santiago, Chile. Volume 1,no 5, p. 69-75,  Dezembro.2006. 

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